Bocage... Esse senhor
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Bocage... Esse senhor
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
pedrolf- Mensagens : 90
Data de inscrição : 29/08/2010
Idade : 47
Localização : Porto
"A Água"
Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os c*lh*es
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.
Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz m1n3te
que lava o chibo mesmo da raspa
tira o cheiro a bacalhau rasca
que bebe o homem, que bebe o cão
que lava a c*na e o berbigão.
Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a c*n@ e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao c@r@lho
Meus senhores aqui está a água
que rega rosas e manjericos
que lava o bidé, que lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber ás fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um br*che.
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os c*lh*es
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.
Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz m1n3te
que lava o chibo mesmo da raspa
tira o cheiro a bacalhau rasca
que bebe o homem, que bebe o cão
que lava a c*na e o berbigão.
Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a c*n@ e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao c@r@lho
Meus senhores aqui está a água
que rega rosas e manjericos
que lava o bidé, que lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber ás fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um br*che.
pedrolf- Mensagens : 90
Data de inscrição : 29/08/2010
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...
E porque a couve tem talo
E o bacalhau tem rabo
Se o feijão verde tem fio
Porque não tem talo o nabo?
Se a banana tem cacho
Toda a uva tem o pêlo
Já pensei muitas vezes
Poque não tem talo o grelo?
E o bacalhau tem rabo
Se o feijão verde tem fio
Porque não tem talo o nabo?
Se a banana tem cacho
Toda a uva tem o pêlo
Já pensei muitas vezes
Poque não tem talo o grelo?
pedrolf- Mensagens : 90
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Localização : Porto
Re: Bocage... Esse senhor
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi , e dum soldado;
Cleópatra por alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa
Que isto de virgo e honra é tudo peta.
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Corno tem sido muita gente boa;
Corníssimos fidalgos tem Lisboa,
Milhões de vezes cornos têm reinado.
Siqueu foi corno, e corno de um soldado:
Marco Antonio por corno perdeu a c'roa;
Anfitrião com toda a sua proa
Na Fábula não passa por honrado;
Um rei Fernando foi cabrão famoso
(Segundo a antiga letra da gazeta)
E entre mil cornos expirou vaidoso;
Tudo no mundo é sujeito à greta:
Não fiques mais, Alcino, duvidoso
Que isto de ser corno é tudo peta.
Esse disforme, e rígido porraz
Do semblante me faz perder a cor:
E assombrado d'espanto, e de terror
Dar mais de cinco passos para trás:
A espada do membrudo Ferrabrás
De certo não metia mais horror:
Esse membro é capaz até de pôr
A amotinada Europa toda em paz.
Creio que nas fodais recreações
Não te hão de a rija máquina sofrer
Os mais corridos, sórdidos cações:
De Vênus não desfrutas o prazer:
Que esse monstro, que alojas nos calções,
É f*da de mostrar, não de f*der.
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!
Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.
Se tu visses, Josino, a minha amada,
Havias de louvar o meu bom gosto;
Pois seu nevado, rubicundo rosto,
Às mais formosas não inveja nada:
Na sua boca Vénus faz morada:
Nos olhos Cupido as setas posto;
Nas mamas faz Lascívia o seu encosto,
Nela enfim tudo encanta, tudo agrada:
Se a Ásia visse coisa tão bonita
Talvez lhe levantasse algum pagode
A gente, que na f*da se exercita!
Beleza mais completa haver não pode:
Pois mesmo o cono seu, quando palpita,
Parece estar dizendo: "F*de, f*de!"
Dizem que o rei cruel do Averno imundo
Tem entre as pernas c@r@lhaz lanceta,
Para meter do cu na aberta greta
A quem não f*der bem cá neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixai essas lições, sabida peta,
F*da-se a salvo, coma-se a p*nheta:
Este prazer da vida mais jucundo.
Se pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Senão para f*der com liberdade?
F*dam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto já; que é curta a idade,
E as horas do prazer voam ligeiras!
Arreitada donzela em fofo leito
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachocho estreito.
De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.
A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrando.
Como é inda boçal, perder os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.
tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi , e dum soldado;
Cleópatra por alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa
Que isto de virgo e honra é tudo peta.
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Corno tem sido muita gente boa;
Corníssimos fidalgos tem Lisboa,
Milhões de vezes cornos têm reinado.
Siqueu foi corno, e corno de um soldado:
Marco Antonio por corno perdeu a c'roa;
Anfitrião com toda a sua proa
Na Fábula não passa por honrado;
Um rei Fernando foi cabrão famoso
(Segundo a antiga letra da gazeta)
E entre mil cornos expirou vaidoso;
Tudo no mundo é sujeito à greta:
Não fiques mais, Alcino, duvidoso
Que isto de ser corno é tudo peta.
Esse disforme, e rígido porraz
Do semblante me faz perder a cor:
E assombrado d'espanto, e de terror
Dar mais de cinco passos para trás:
A espada do membrudo Ferrabrás
De certo não metia mais horror:
Esse membro é capaz até de pôr
A amotinada Europa toda em paz.
Creio que nas fodais recreações
Não te hão de a rija máquina sofrer
Os mais corridos, sórdidos cações:
De Vênus não desfrutas o prazer:
Que esse monstro, que alojas nos calções,
É f*da de mostrar, não de f*der.
É pau, e rei dos paus, não marmeleiro,
Bem que duas gamboas lhe lobrigo;
Dá leite, sem ser árvore de figo,
Da glande o fruto tem, sem ser sobreiro:
Verga, e não quebra, como zambujeiro;
Oco, qual sabugueiro tem o umbigo;
Brando às vezes, qual vime, está consigo;
Outras vezes mais rijo que um pinheiro:
À roda da raiz produz carqueja:
Todo o resto do tronco é calvo e nu;
Nem cedro, nem pau-santo mais negreja!
Para carvalho ser falta-lhe um U;
Adivinhem agora que pau seja,
E quem adivinhar meta-o no cu.
Se tu visses, Josino, a minha amada,
Havias de louvar o meu bom gosto;
Pois seu nevado, rubicundo rosto,
Às mais formosas não inveja nada:
Na sua boca Vénus faz morada:
Nos olhos Cupido as setas posto;
Nas mamas faz Lascívia o seu encosto,
Nela enfim tudo encanta, tudo agrada:
Se a Ásia visse coisa tão bonita
Talvez lhe levantasse algum pagode
A gente, que na f*da se exercita!
Beleza mais completa haver não pode:
Pois mesmo o cono seu, quando palpita,
Parece estar dizendo: "F*de, f*de!"
Dizem que o rei cruel do Averno imundo
Tem entre as pernas c@r@lhaz lanceta,
Para meter do cu na aberta greta
A quem não f*der bem cá neste mundo:
Tremei, humanos, deste mal profundo,
Deixai essas lições, sabida peta,
F*da-se a salvo, coma-se a p*nheta:
Este prazer da vida mais jucundo.
Se pois guardar devemos castidade,
Para que nos deu Deus porras leiteiras,
Senão para f*der com liberdade?
F*dam-se, pois, casadas e solteiras,
E seja isto já; que é curta a idade,
E as horas do prazer voam ligeiras!
Arreitada donzela em fofo leito
Deixando erguer a virginal camisa,
Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachocho estreito.
De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.
A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrando.
Como é inda boçal, perder os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.
pedrolf- Mensagens : 90
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Re: Bocage... Esse senhor
AMIGO:
Quando os olhos cansam,
as pernas dançam
as peles crecem,
os colhões descem,
o nariz pinga
e a piça minga...
deixa-te de basófias,
que a missão está finda.
POR ISSO SEGUE ESTE CONSELHO:
Aos 20 anos casado,
não te faltando energia,
podes dar, atesoad*,
duas f*dinhas por dia.
E aos 25, com gana
e robustez natural,
dando 7 por semana,
não te deve fazer mal.
Mas aos 30 tem cuidado
e vai poupando o tesão,
f*d* na cama, deitado,
só dia sim, dia não.
E aos 35 pensa
que deves ser mais prudente,
passa a f*der por avença,
f*de bi-semanalmente.
E aos 40 já não
deves meter-te em folias:
para não perderes o tesão,
f*de de 8 em 8 dias.
Aos 50 marca passo,
embora te cause pena,
e f*de mais a compasso,
uma só vez por quinzena.
E aos 60 é rara a vez
em que se apruma o cacete,
dá uma f*da por mês
alternada com minet*.
E aos 70, toma tacto!
Não penses mais em mulheres!
Corta a piça, dá ao gato,
ou leva no c*, se quiseres.
Quando os olhos cansam,
as pernas dançam
as peles crecem,
os colhões descem,
o nariz pinga
e a piça minga...
deixa-te de basófias,
que a missão está finda.
POR ISSO SEGUE ESTE CONSELHO:
Aos 20 anos casado,
não te faltando energia,
podes dar, atesoad*,
duas f*dinhas por dia.
E aos 25, com gana
e robustez natural,
dando 7 por semana,
não te deve fazer mal.
Mas aos 30 tem cuidado
e vai poupando o tesão,
f*d* na cama, deitado,
só dia sim, dia não.
E aos 35 pensa
que deves ser mais prudente,
passa a f*der por avença,
f*de bi-semanalmente.
E aos 40 já não
deves meter-te em folias:
para não perderes o tesão,
f*de de 8 em 8 dias.
Aos 50 marca passo,
embora te cause pena,
e f*de mais a compasso,
uma só vez por quinzena.
E aos 60 é rara a vez
em que se apruma o cacete,
dá uma f*da por mês
alternada com minet*.
E aos 70, toma tacto!
Não penses mais em mulheres!
Corta a piça, dá ao gato,
ou leva no c*, se quiseres.
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